Erros no cadastro de produtos podem impactar seu e-commerce

Em um setor em contínua expansão como o varejo eletrônico, que registrou um crescimento de 12% em 2017 e uma projeção de 15% para 2018, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), é maior o número de empreendedores que apostam nessa área.

Em contrapartida, é comum que ocorram erros no desenvolvimento da loja e no cadastro de produtos, podendo impactar diretamente a performance do e-commerce.

Essas falhas podem ser acarretadas pela falta de um processo de vendas focado na experiência do usuário (UX), fazendo com que os lojistas sejam obrigados a utilizar estratégias comerciais que envolvem preço, cross-selling e upselling, deixando a qualidade das informações em segundo plano.

Além disso, os fabricantes dos produtos comercializados também são omissos no que tange os mecanismos de gestão de catálogo, deixando o cadastro dos itens e seus descritivos por conta da equipe das lojas eletrônicas, que normalmente possuem outras atribuições, como a área comercial, o setor de vendas e o marketing.

Somado ao grande volume de mercadorias que as equipes desses estabelecimentos precisam atender, é comum que registros sejam feitos com pouco critério de revisão e qualidade.

Como consequência, o e-commerce perde relevância e os usuários deixam de acessar a loja, havendo uma queda do faturamento da empresa. Confira quais são os principais erros e como mitigá-los.

Taxonomia confusa

A taxonomia no varejo eletrônico é a segmentação e classificação dos produtos. Com a falta de organização no momento do cadastro dos itens entre categorias e subcategorias, a loja se boicota ao dificultar a localização por parte do usuário.

Padronização do título

As nomenclaturas devem apresentar um padrão e ter uma lógica por trás para facilitar o seu entendimento. Essa estrutura deve ser dividida em nome funcional + marca + quantidade. Assim, o consumidor consegue saber detalhes, aumentando as chances de conversão.

SEO

É aplicado para as técnicas de marketing que consistem na melhora do posicionamento nos mecanismos de busca. No varejo eletrônico, existe uma falta de conhecimento sobre quais os termos utilizados pelo fabricante devem ser empregados para indexar a mercadoria nos buscadores. Os lojistas pecam ao esquecer que os consumidores não são especialistas. Então, é comum que a procura seja feita por termos mais simples e genéricos.

Falta de detalhes

Explicações que não ajudam no entendimento do cliente e não sanam suas dúvidas não são viáveis. Anúncios sem informações como tamanho, peso, medidas, variantes de cor, material, modo de uso ou aplicação e principais diferenciais acabam por não vender. O conteúdo faz o mesmo papel de um vendedor na loja física, que deve esclarecer o consumidor para promover uma compra sem inseguranças.

Falhas no Português

Erros de gramática ou concordância demonstram falta de zelo com o fabricante e com o próprio usuário, além de tirar toda a autoridade e relevância da página.

Poucas imagens

Fotos com baixa qualidade e tiradas de poucos ângulos não ajudam na venda, muito menos na explicação dos atributos de uma mercadoria e nem a distância dos concorrentes. Portanto, aposte em imagens boas, autênticas e em posições para garantir o destaque na loja virtual.

Estratégia é a alma do negócio

Para mitigar problemas, é preciso que o gestor volte para a fase de estratégia e planejamento, produzindo um padrão que seja eficiente para seus produtos ou loja. Ao desenvolver um novo método, o processo deve ser mais ágil e garantir a excelência na elaboração dos conteúdos, que devem ser originais e atrativos, levando em conta quais são as palavras com maior relevância para os buscadores e os usuários, prestando atenção aos detalhes, curiosidades e especificações técnicas.

A tecnologia pode auxiliar nessa transação por meio do uso de soluções de catálogo ou sistemas de gestão de informações de produtos. Dessa forma, todos os dados e materiais do portfólio passam a ser gerenciados em um canal único, facilitando a gestão e o desenvolvimento.